quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Ansiedade além dos sintomas emocionais e Microfisioterapia




Segundo o site ansiedade.com.br “a ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central (SNC) consequente a interpretação de uma situação de perigo”.


Este relato mostra uma relação estreita entre o caráter corpo e mente, permitindo que em momentos de estresse possamos passar por sintomas não só emocionais, como a inquietação e a insônia, mas também físico, ordenados pelo SNC, como é o caso da taquicardia (palpitação), sudorese, tremores, tensão muscular aumento das secreções (urinárias e fecais) aumento da motilidade intestinal, cefaléia (dor de cabeça). Quando recorrente e intensa também é chamada de Síndrome do Pânico (Crise ansiosa aguda).

Um estudo promovido nos anos de 1993 a 1995 na França, utilizando um questionário antes e após uma única sessão de Microfisioterapia, testou 195 pessoas que sofriam com ansiedade, sendo elas 81% mulheres. A pesquisa apresentou um resultado de diminuição média de 32% nos sintomas das participantes no estudo.



Os momentos de estresses que passamos no decorrer de nossas vidas acarretam memórias, que permitem ao nosso corpo tentar nos proteger de um novo acontecimento parecido. Mas muitas vezes o nosso organismo ao tentar nos proteger acaba por acarretar disfunções, levando até a doença graves em alguns casos.

A ansiedade tem se mostrado uma doença que afeta não só adultos como também crianças. Quem não conhece pessoas que são inquietas, que não conseguem parar um segundo, que apresentam uma compulsão inexplicável por doces, ou mesmo que sentem aqueles sintomas físicos antes de provas, de palestras onde se tem que falar em público, em reuniões de negócio, ou mesmo em sair pelas ruas no meio de multidões?

Milhares de estudiosos atualmente tem se dedicado em buscar soluções para estes males, e cada vez mais surge técnicas para melhorar estes sintomas de forma alternativa, como é o caso da Microfisioterapia.

Fonte: Microfisioterapia.org

domingo, 30 de outubro de 2016

Seja Otimista :-)

Não bastasse o lucro emocional de escolher ver a vida pelo lado bom, a ciência já provou que, com isso, você também sai ganhando em saúde e longevidade.
A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Na pesquisa conduzida com mulheres, se descobriu que as mais otimistas e felizes tinham menos risco de desenvolver doenças do coração, pressão alta e diabetes.
O porquê? Pessoas mais positivas lidam melhor com o stress, tendem a se cuidar mais e responder melhor a tratamentos de saúde; elas se exercitam com mais frequência, fumam menos e têm um estilo de vida que reflete na saúde, explica a pesquisa!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Placebo, Nocebo, Mente e Cura...









Existe, dentro da Medicina, uma corrente que procura explicar todos os eventos como fatos moleculares. Acham seus representantes que só existe a matéria e que todos os fenômenos não perceptíveis pelos sentidos ou não demonstráveis na matéria simplesmente não existem. É um conceito um pouco estranho, porque, depois da teoria da relatividade, de Einstein, sabe-se que tudo no Universo é energia e que a matéria é apenas um estado da energia.
De todos os tipos de energia os sentidos humanos só têm capacidade de captar quatro: luz, cor, som e eletricidade, esta última a partir de certa intensidade. Além desses quatro existem os raios X , os raios gama, as ondas de rádio, as microondas e um número não conhecido de outras energias. Tudo o que existe tem determinado nível de energia. A matéria sólida é o nível mais baixo da energia. O que separa a matéria de um pensamento é apenas a freqüência vibratória.
A corrente materialista chega a afirmar que a mente é um produto do cérebro, embora ninguém saiba exatamente o que é a mente e nem os materialistas saibam por que secreções o cérebro geraria a mente.
Sabe-se, entretanto, que a mente causa efeitos no corpo, sendo o estresse psicológico, isto é, todo o conjunto de alterações físicas decorrentes de pensamentos de medo ou preocupação um dos campos de maior interesse da Medicina atualmente, visto que um grande número de doenças está comprovadamente ligado à elaboração de pensamentos de tensão.
Os placebos por exemplo, são muito usados em testes clínicos de novas drogas. Para determinar se uma determinada substância é eficiente, ela é comparada com uma inócua, quimicamente inativa. Assim, num estudo às cegas, metade de um grupo toma pílulas com o novo medicamento e a outra metade, pílulas de farinha. Em teoria, estes indivíduos não deveriam sentir nenhum benefício, mas na prática não é o que ocorre. Em média, cerca de 30% dos participantes que tomam placebo sentem alguma melhoria em sua situação.
Desacreditado como mera sugestão do paciente e até ignorado por várias décadas, o efeito ganhou a atenção da ciência no início deste século, quando várias pesquisas começaram a mostrar que ele é realmente efetivo. E não somente nos testes clínicos. Ao “botar fé” que o tratamento recebido vai funcionar, o paciente desencadeia uma série de reações em seu corpo capazes de minimizar dores e melhorar a resposta do sistema imunológico (o exército de defesa do organismo).
Os mecanismos fisiológicos por trás desses resultados ainda não são bem compreendidos, mas alguns trabalhos já lançaram algumas pistas. Um estudo da Universidade de Wisconsin, divulgado em 2004, observou que pacientes mais otimistas quanto ao seu tratamento tendem a apresentar níveis mais baixos de cortisol, hormônio liberado em situação de estresse e que, em altas doses, pode inibir o funcionamento das defesas do organismo.
Testes demonstraram mudanças mensuráveis, tais como a liberação de analgésicos naturais, alterados padrões de disparo neuronal,diminuição da pressão arterial ou frequência cardíaca e aumentou a resposta imune, tudo dependendo das crenças do paciente. Há mesmo indícios de que alguns medicamentos funcionam, amplificando um efeito placebo - quando as pessoas não estão conscientes de que foram dadas as drogas, eles param de funcionar.
No outro lado, apenas acreditando que uma droga tem efeitos colaterais nocivos podem fazer você sofrer eles. O efeito nocebo, como é conhecida, pode até matar.
Sempre foi assumido que o efeito placebo só funciona se as pessoas estão enganadas em acreditar que elas estão recebendo uma droga real ativa. Mas agora parece que isso não pode ser verdade. A crença em si mesmo o efeito placebo - em vez de uma droga em particular - pode ser suficiente para encorajar os nossos corpos para curar.
Em um estudo recente, Ted Kaptchuk da Harvard Medical School, em Boston, e colegas deu algumas pessoas com síndrome do intestino irritável uma pílula inerte.Disseram-lhes que as pílulas eram "feitas de uma substância inerte, como pílulas de açúcar, que foram mostrados em estudos clínicos para produzir melhora significativa dos sintomas IBS através do corpo-mente os processos de auto-cura", que é perfeitamente verdadeiro. Apesar de saber as pílulas foram inerte, em média, os voluntários classificados como moderadamente os seus sintomas melhoraram após tomá-los, ao passo que aqueles dados não comprimidos disse que houve apenas uma ligeira alteração.
"Todo mundo pensou que não iria acontecer", diz o co-autor Irving Kirsch, um psicólogo da Universidade de Hull, no Reino Unido. Ele acha que a chave estava dando a pacientes algo em que acreditar dentro "Nós não apenas dizemos, aqui está uma pílula de açúcar". Explicamos aos pacientes porque ele deve funcionar, de uma forma que seja convincente para eles. "

Comece dizendo à "pílula" que escolher usar que ela fará um excelente trabalho! 

sábado, 27 de agosto de 2016

A glândula pineal e seus mistérios

A Pineal e a nossa mente 

 

A glândula pineal sempre gerou um grande interesse. Descartes costumava comentar sobre essa pequena glândula localizada bem no centro do nosso cérebro, dizia que ela era o “cerne” da nossa alma e o núcleo onde se geram todos os nossos pensamentos. Não falta quem se refira também a essa estrutura como o nosso “terceiro olho”, esse foco de energia que nos ofereceria uma espécie de percepção que iria além do sentido da visão.

Deixando de lado essas perspectivas místicas ou espirituais e sua tradição romantizada, a glândula pineal ou epífise neural tem uma função interessante e enigmática. Regula nossos ciclos, nossos ritmos circadianos, a entrada na maturidade sexual e até mesmo muitos dos nossos sentimentos. É uma estrutura tão singular quanto fascinante.

Um dos aspectos mais interessantes da glândula pineal é que mesmo sendo tão pequena (apenas 8mm) recebe um imenso fluxo de sangue, quase tanto quanto os nossos rins. Tem o formato de árvore (daí o seu nome “pineal”) porém seu tronco e seus ramos, costumam se solidificar muito cedo. Entre os 12 e os 20 anos já demonstra uma certa calcificação.



A glândula pineal é uma estrutura sensível à luz, por isso uma de suas principais funções biológicas é secretar melatonina. Esse hormônio é derivado da serotonina e molda nossos padrões de vigília e sono (os ritmos circadianos) e regula nossa entrada na puberdade.

Além disso, sabe-se que ela atua como um afiado relógio biológico e que sua atividade é muito intensa até os 7 ou 8 anos, momento em que a produção de melatonina começa a cair e aos poucos começam a entrar em ação os mecanismos da maturidade sexual.

Alguns estudos indicam que esta estrutura é muito sensível a certos produtos químicos ambientais. Ficou constatado que em alguns estados americanos as meninas entraram na puberdade mais cedo devido à exposição a certos componentes, como por exemplo, o fluoreto. Estamos diante de uma glândula que apesar de estar integrada justamente no centro do nosso cérebro, é incrivelmente sensível ao ambiente em que estamos inseridos. É um minúsculo componente biológico no ser humano e um órgão vestigial em alguns animais.
 
A tuatara, por exemplo, é um tipo de réptil endêmico da Nova Zelândia conhecido por ter bem no meio da sua cabeça um “terceiro olho parietal ou pineal”. Possui uma retina, é cristalino e cumpre funções hormonais e de termoregulação. Sem dúvida, algo fascinante.

Como cuidar desse pequeno regulador interno

Os neurologistas buscam acima de tudo separar esse aspecto místico ou espiritual do científico. Estamos diante de uma pequena estrutura que apresenta muitos aspectos ainda desconhecidos e por isso publicações como o “Journal of Pineal Research” nos oferecem constantes estudos visando delimitar um pouco mais a epífise cerebral, que muitos consideram como uma “chave mestra” da ativação de grande parte de nossas glândulas internas.

A partir de agora vamos ter em mente esse “pequeno olho” interno que regula secretamente muitos de nossos ciclos no dia a dia. Pense nele como se fosse uma bússola e como um pequeno e maravilhoso órgão que permitirá que você sintonize muito melhor o seu corpo e o ambiente ao seu redor.

  • Regule seus ciclos e hábitos de vida. A glândula pineal é um regulador endócrino sensível à luz, isso significa que precisa manter uma adequada harmonia com os ritmos da luz solar. Por isso, é aconselhável dormir sempre na mesma hora.
  • Outro aspecto a ter em mente sobre essa estrutura é que os campos eletromagnéticos a afetam. Da mesma forma que a luz, esses tipos de ondas interrompem o processo de secreção de melatonina. Algo tão comum como ir para a cama com o celular ou o computador pode provocar pequenas alterações na glândula pineal. Tudo isso se traduz em insônia, fadiga, estresse ou redução do rendimento no trabalho. É muito importante ter isso em mente.
  • A meditação e os instantes de calma. A epífise cerebral permite que potencializemos nossos instantes de calma e relaxamento para nos conectarmos melhor com nós mesmos. As pessoas que praticam a meditação experimentam uma sensação agradável graças às endorfinas liberadas pela glândula pineal, nos recompensando por esses instantes enriquecedores onde corpo e mente encontram-se em harmonia.
Como você pode ver, estamos diante de um tema interessante que tem novos aspectos sendo descobertos a cada dia.

O que a mente tem a ver com a pele

O que a mente tem a ver com a pele

A mente é algo sobre o que todas as pessoas falam, mas ninguém sabe o que é. Existem pesquisadores que acreditam que a mente é um produto do cérebro e buscam encontrar sua sede nesse órgão. Outros acham que a mente existe antes do cérebro, sendo a programadora do que se passa nele. Ambas as correntes de pensamento têm provas razoavelmente convincentes do que afirmam.
Seja o que for, a mente é onde se produzem os pensamentos. A partir deles, desencadeia-se uma série de fenômenos físicos através do cérebro, que é o local de reconhecimento de todos os fatos que se passam no organismo.

Origem embriológica

A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião, que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso.
Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-lhe constantemente informações sobre o meio externo.

Comunicação pele-sistema nervoso

Do cérebro e da medula espinhal partem nervos, que se ramificam como os galhos de uma árvore e se dirigem a todos os pontos do organismo, incluindo a pele. Na pele, filetes nervosos chegam à derme (segunda camada da pele), aos vasos e à camada mais superficial, a epiderme.
As mensagens entre o sistema nervoso e a pele se dão por meio de substâncias químicas, chamadas neuropeptídios, que levam o código dos pensamentos ocorridos na mente para a pele.
Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio de mediadores químicos produzidos por suas células, que viajam até o sistema nervoso central pelo sangue ou pelos nervos, lá gerando pensamentos.
A comunicação entre mente, sistema nervoso e pele é constante e imediata, provocando alterações muito sutis, na maioria das vezes invisíveis e não percebidas pelas pessoas, como as alterações na produção do suor.




sábado, 30 de janeiro de 2016

As dores no corpo podem ter origem em órgãos, assim como a dor no braço em um Infarto do Miocárdio





Aqueles que conhecem a minha abordagem profissional sabem da importância que dou as questões, ambientais, emocionais, orgânicas, energéticas e sociais do indivíduo., todas essas questões se complementam tornando o diagnóstico e tratamento eficiente. Hoje gostaria de abordar uma  questão clínica muito comum, limitante e muitas vezes desconhecida pela população em geral que é a relação fundamental dos órgãos internos com os demais sistemas que os cercam, sobretudo musculoesquelético.
O ser humano é um todo: um conjunto de ossos articulados e músculos que permitem que você se mova, nervos, glândulas e órgãos que garantem o funcionamento do todo. A vida é movimento, ritmo, trocas e constante adaptação a novas situações: assimilação, rejeição, de defesa etc. Até a morte em que aparentemente tudo para.
Na vida cotidiana, os músculos esqueléticos são as ferramentas para exercermos as nossas atividades. As vísceras são os meios pelos quais a demanda de energia e manutenção muscular será suprida e os detritos serão removidos. Sem uma comunicação contínua e altamente integrada destes sistemas, o corpo não pode atingir o equilíbrio.As vísceras têm liberdade de movimento graças às fáscias que as envolvem, que por sua vez constituem superfícies deslizantes. O abdômen, cavidade pélvica, torácica e craniana têm conjuntos de vísceras móveis.Por trás de muitas doenças musculoesqueléticas dolorosas encontra-se um bloqueio visceral (as vísceras deixam de ser livres nas cavidades a que pertencem e se solidarizam com outra estrutura). Esta relação é produzida pelos reflexos víscero-somáticos.
Os reflexos somato-viscerais e víscero-somáticos são conhecidos há muito tempo. Este tipo de interações reflexas são muito importante na prática clínica e para a o diagnóstico e tratamento fisioterápico. Um exemplo conhecido de um reflexo víscero-somático é a dor e rigidez muscular do ombro esquerdo que se observa no começo de um Infarto do Miocárdio. O estímulo nociceptivo do miocárdio comprometido (estrutura visceral) estimulam não só as vias que interpretam a dor no ombro (estrutura somática) como também provocam a ativação de neurônios que inervam a musculatura do ombro , o que provoca um aumento do tônus (contratura). Outras doenças viscerais também frequentemente encontradas concomitantes a queixas músculo articulares são as infecções na bexiga, pedra nos rins, endometriose que se comunicam diretamente com a coluna lombar. São breves exemplos de um sistema extremamente complexo que estão interligados harmonicamente na manutenção da saúde ou envolvidos diretamente no adoecimento de algum órgão, estrutura ou sistema do corpo humano e por isso requerem atenção e tratamento específicos para sua recuperação.




A terapia manual dispõe de um arsenal imenso para o tratamento dessas alterações podendo ser feitas manipulações osteopáticas viscerais e estruturais, através da microfisioterapia buscando a causa primária dessas desordens víscero-somáticas na memória celular ou mesmo com  terapias das fáscias (fasciaterapia) entre inúmeras outras técnicas que proporcionam alívio definitivo das dores de origem víscero-somáticas. Recursos naturopáticos e de regulação do sistema nervoso autônomo também podem ser empregados em conjunto com essas técnicas.
O que se faz necessário é a avaliação correta e detecção precoce destas alterações funcionais para que o melhor método seja empregado restaurando a harmonia entre os órgãos e seus sistemas. E isso se faz de forma integrativa, respeitando o que há de único entre um indivíduo e o outro. 






domingo, 24 de janeiro de 2016

Microfisioterapia - Conheça um pouco mais sobre a técnica que pode ajudar você restaurar sua saúde.



A Microfisioterapia é uma técnica de terapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular a auto-cura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação. Essa agressão primária deixou traços (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células, esses traços ficaram guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imulógico que não conseguiu eliminar o agressor. Técnica de Terapia Manual desenvolvida na França em 1983 pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini, Seu embasamento teórico iniciou pelos estudos da embriologia, filogênese e ontogênese. Com essas informações desenvolveram mapas corporais específicos (similares aos meridianos de Medicina Oriental) e gestos manuais específicos e suaves que permitem identificar a causa primária de uma doença ou disfunção e promovendo o equilíbrio e manutenção da saúde. A Abordagem Manual é realizada seletivamente por camadas especificas do corpo. 





Porque a Microfisioterapia pode me ajudar?

Porque é fundada sobre um princípio natural e elementar da vida: ajudar o corpo a evacuar todos os traumas passados ou presentes que guarda na memória celular e que o impedem de funcionar bem, como pequenos grãos de areia numa mecânica. Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou o interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. Apesar deste vestígio, causar uma impressão de cura, o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo, se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas. A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos.

Quantas sessões são necessárias para se obter um bom resultado?
 
Para um sintoma dado, 3 sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado. A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas. As sessões deverão ser espaçadas de 3 semanas à 1 mês, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho. Se o problema for agudo, é provavelmente indicado duas sessões seguidas. Além disso, se 3 sessões não for o suficiente para reencontrar o vestígio deixado no organismo pelo acontecimento responsável pelos sintomas, é porque essa lesão está em outros campos de investigação e é por isso que a técnica está em contínua evolução. Por outro lado, é conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo, o paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos.

Como o fisioterapeuta percebe essas memórias na pele? 

A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também à superfície da pele. Estes ritmos vitais são percebidos pelas mãos como “micromovimentos”. O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos são normais, essa palpação se faz em um movimento de aproximação das mãos. Se os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou a distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar sua auto cura.

Como é realizada a sessão? 

Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 30 a 45 minutos. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca. O fisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as cicatrizes que obstruem o corpo controlando os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim o corpo vai reencontrar a memória do choque, concentrar-se nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor, muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência são percebidos antes que a sessão acabe.

Existem reações após a sessão? 

O trabalho que o corpo inicia vai provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias. É, assim, indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por um longo período de tempo…). Para que este cansaço seja mínimo, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia nos próximos dias que seguem a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação. É comum também os sintomas físicos como diarreia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias agressoras, o paciente deve então descansar e deixar o sistema imunológico trabalhar, com o mínimo de interferência medicamentosa possível, não esquecendo de beber muita água.

Porque não tratar somente a região dolorosa? 

Porque a memória traumática que causa a dor não está necessariamente no mesmo local. O corpo é uma máquina complexa com reações em cadeia que podem fazer-se em longas distâncias. É por isso que o tratamento não é localizado unicamente sobre uma região, mas sobre o conjunto do organismo, o fisioterapeuta considera o corpo na sua globalidade. Assim, dores lombares podem ter como origem as glândulas paratireoides situadas na base do pescoço: estas enviam uma mensagem química errada que provoca espasmos dos músculos da coluna a nível lombar. Por um diagnóstico micropalpatório compêndio, o fisioterapeuta poderá localizar e identificar a memória traumática que causa hoje a dor. Ajudando o corpo a eliminar esta cicatriz, vai causar não somente o alívio da dor, mas também vai ajudar o corpo a eliminar os riscos de recidivas, ou que essa memória desloque-se ou que ela cause uma degeneração.

É uma técnica científica? 

Hoje, considera-se ciência o que foi avaliado. O microfisioterapia foi objeto de mais de trinta tipos de avaliações, algumas em meio hospitalar e de acordo com protocolos rigorosos (duplo cego) mostraram o efeito benéfico da técnica de 74% de pacientes que sofriam de colopatia crônica. Investigações em laboratórios foram efetuadas da mesma forma referentes aos ritmos vitais do organismo vivo. Na Europa foram realizados 42 trabalhos científicos, no Brasil as pesquisas estão sendo realizadas, pacientes estão sendo examinados através das respostas do sistema nervoso autônomo e da variabilidade cardíaca antes e depois da sessão para que os resultados sejam examinados. Na Europa são 5.000 profissionais, lá o governo ja reconhece a microfisioterapia e paga por esse tipo de sessão, vendo-se tamanho benefício, na qualidade de vida, diminuição de medicamentos e bem-estar das pessoas.

Quais os problemas a Microfisioterapia pode aliviar? 

Muitas doenças e dores se devem a pequenas disfunções que se acumulam durante a nossa existência e terminam por enfraquecer o organismo. Essas disfunções podem ter com causa uma frustração, perdas, sentimentos de abandono, traumas que ocorreram na gestação, intoxicações e até mesmo as memórias hereditárias. A microfisioterapia ajuda o corpo a eliminar estas “cicatrizes” e pode ajudar a melhorar muitos estados de saúde. Ajuda o organismo a fazer sua reconstituição, evacuando os vestígios tanto emocionais como traumáticos. Muitos dos problemas de saúde podem encontrar uma possibilidade de melhora com a microfisioterapia.


Como é a sessão? 

A sessão dura em média de 30 a 45 minutos. Após relatar os motivos de sua consulta, o paciente se deita sobre maca, geralmente ainda vestido. Os ritmos vitais são mais fáceis de se perceber sobre roupas leves.

A primeira parte do trabalho é uma investigação micropalpatória que nos permite reencontrar a causa responsável pelo sintoma relatado, essas são chamadas cicatrizes patológicas. A segunda parte consiste em procurar o sintoma que a cicatriz causou. Nesta ordem, o terapeuta mantém sua mão na causa (cicatriz) e investiga com a outra mão a conseqüência (o sintoma) percorrendo a linha média do corpo à procura o nível afetado. Uma vez que o nível é definido, a procura é feita na linha transversal deste nível, o tecido atingido permite reencontrar o sintoma e a sua localização no corpo que se manifesta por uma restrição entre o tecido atingido no nível e o órgão afetado.

Neste momento, é possível dar aproximadamente a data em que o acontecimento instalou-se solicitando pela palpação uma resposta do órgão a uma data definida pelo terapeuta. O organismo do doente reage a esta data e a restrição é percebida pelas mãos do terapeuta. Embora não se possa compreender totalmente este fenômeno, a fixação de datas traumáticas são informações interessantes, pois elas permitem o paciente saber a origem da desordem. A compreensão da causa da dor presente, serve também como uma prevenção.

Uma vez identificada e localizada, a cicatriz é estimulada a desencadear os processos de auto cura, de maneira quase instantânea. É um diálogo direto com a memória tecidual da pessoa, efetuada por via palpatória, sem outro apoio. O mecanismo de auto correção é obtido desta maneira, igualmente tanto nos adultos como nos bebês.




Fonte: microfisioterapia.org