Aqueles que conhecem a minha abordagem profissional sabem da importância que dou as questões, ambientais, emocionais, orgânicas, energéticas e sociais do indivíduo., todas essas questões se complementam tornando o diagnóstico e tratamento eficiente. Hoje gostaria de abordar uma questão clínica muito comum, limitante e muitas vezes desconhecida pela população em geral que é a relação fundamental dos órgãos internos com os demais sistemas que os cercam, sobretudo musculoesquelético.
O
ser humano é um todo: um conjunto de ossos articulados e músculos que
permitem que você se mova, nervos, glândulas e órgãos que garantem o
funcionamento do todo. A vida é movimento, ritmo, trocas e constante adaptação a novas situações: assimilação, rejeição, de defesa etc. Até a morte em que aparentemente tudo para.
Na vida cotidiana, os músculos esqueléticos são as ferramentas para exercermos as nossas atividades. As vísceras são os meios pelos quais a demanda de energia e manutenção muscular será suprida e os detritos serão removidos. Sem uma comunicação contínua e altamente integrada destes sistemas, o corpo não pode atingir o equilíbrio.As vísceras têm liberdade de movimento graças às fáscias que as envolvem, que por sua vez constituem superfícies deslizantes. O abdômen, cavidade pélvica, torácica e craniana têm conjuntos de vísceras móveis.Por trás de muitas doenças musculoesqueléticas dolorosas encontra-se um bloqueio visceral (as vísceras deixam de ser livres nas cavidades a que pertencem e se solidarizam com outra estrutura). Esta relação é produzida pelos reflexos víscero-somáticos.
Na vida cotidiana, os músculos esqueléticos são as ferramentas para exercermos as nossas atividades. As vísceras são os meios pelos quais a demanda de energia e manutenção muscular será suprida e os detritos serão removidos. Sem uma comunicação contínua e altamente integrada destes sistemas, o corpo não pode atingir o equilíbrio.As vísceras têm liberdade de movimento graças às fáscias que as envolvem, que por sua vez constituem superfícies deslizantes. O abdômen, cavidade pélvica, torácica e craniana têm conjuntos de vísceras móveis.Por trás de muitas doenças musculoesqueléticas dolorosas encontra-se um bloqueio visceral (as vísceras deixam de ser livres nas cavidades a que pertencem e se solidarizam com outra estrutura). Esta relação é produzida pelos reflexos víscero-somáticos.
Os reflexos somato-viscerais e víscero-somáticos são conhecidos há muito tempo. Este tipo de interações reflexas são muito importante na prática clínica e para a o diagnóstico e tratamento fisioterápico. Um exemplo conhecido de um reflexo víscero-somático é a dor e rigidez muscular do ombro esquerdo que se observa no começo de um Infarto do Miocárdio. O estímulo nociceptivo do miocárdio comprometido (estrutura visceral) estimulam não só as vias que interpretam a dor no ombro (estrutura somática) como também provocam a ativação de neurônios que inervam a musculatura do ombro , o que provoca um aumento do tônus (contratura). Outras doenças viscerais também frequentemente encontradas concomitantes a queixas músculo articulares são as infecções na bexiga, pedra nos rins, endometriose que se comunicam diretamente com a coluna lombar. São breves exemplos de um sistema extremamente complexo que estão interligados harmonicamente na manutenção da saúde ou envolvidos diretamente no adoecimento de algum órgão, estrutura ou sistema do corpo humano e por isso requerem atenção e tratamento específicos para sua recuperação.
A terapia manual dispõe de um arsenal imenso para o tratamento dessas alterações podendo ser feitas manipulações osteopáticas viscerais e estruturais, através da microfisioterapia buscando a causa primária dessas desordens víscero-somáticas na memória celular ou mesmo com terapias das fáscias (fasciaterapia) entre inúmeras outras técnicas que proporcionam alívio definitivo das dores de origem víscero-somáticas. Recursos naturopáticos e de regulação do sistema nervoso autônomo também podem ser empregados em conjunto com essas técnicas.
O que se faz necessário é a avaliação correta e detecção precoce destas alterações funcionais para que o melhor método seja empregado restaurando a harmonia entre os órgãos e seus sistemas. E isso se faz de forma integrativa, respeitando o que há de único entre um indivíduo e o outro.
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