sábado, 30 de janeiro de 2016

As dores no corpo podem ter origem em órgãos, assim como a dor no braço em um Infarto do Miocárdio





Aqueles que conhecem a minha abordagem profissional sabem da importância que dou as questões, ambientais, emocionais, orgânicas, energéticas e sociais do indivíduo., todas essas questões se complementam tornando o diagnóstico e tratamento eficiente. Hoje gostaria de abordar uma  questão clínica muito comum, limitante e muitas vezes desconhecida pela população em geral que é a relação fundamental dos órgãos internos com os demais sistemas que os cercam, sobretudo musculoesquelético.
O ser humano é um todo: um conjunto de ossos articulados e músculos que permitem que você se mova, nervos, glândulas e órgãos que garantem o funcionamento do todo. A vida é movimento, ritmo, trocas e constante adaptação a novas situações: assimilação, rejeição, de defesa etc. Até a morte em que aparentemente tudo para.
Na vida cotidiana, os músculos esqueléticos são as ferramentas para exercermos as nossas atividades. As vísceras são os meios pelos quais a demanda de energia e manutenção muscular será suprida e os detritos serão removidos. Sem uma comunicação contínua e altamente integrada destes sistemas, o corpo não pode atingir o equilíbrio.As vísceras têm liberdade de movimento graças às fáscias que as envolvem, que por sua vez constituem superfícies deslizantes. O abdômen, cavidade pélvica, torácica e craniana têm conjuntos de vísceras móveis.Por trás de muitas doenças musculoesqueléticas dolorosas encontra-se um bloqueio visceral (as vísceras deixam de ser livres nas cavidades a que pertencem e se solidarizam com outra estrutura). Esta relação é produzida pelos reflexos víscero-somáticos.
Os reflexos somato-viscerais e víscero-somáticos são conhecidos há muito tempo. Este tipo de interações reflexas são muito importante na prática clínica e para a o diagnóstico e tratamento fisioterápico. Um exemplo conhecido de um reflexo víscero-somático é a dor e rigidez muscular do ombro esquerdo que se observa no começo de um Infarto do Miocárdio. O estímulo nociceptivo do miocárdio comprometido (estrutura visceral) estimulam não só as vias que interpretam a dor no ombro (estrutura somática) como também provocam a ativação de neurônios que inervam a musculatura do ombro , o que provoca um aumento do tônus (contratura). Outras doenças viscerais também frequentemente encontradas concomitantes a queixas músculo articulares são as infecções na bexiga, pedra nos rins, endometriose que se comunicam diretamente com a coluna lombar. São breves exemplos de um sistema extremamente complexo que estão interligados harmonicamente na manutenção da saúde ou envolvidos diretamente no adoecimento de algum órgão, estrutura ou sistema do corpo humano e por isso requerem atenção e tratamento específicos para sua recuperação.




A terapia manual dispõe de um arsenal imenso para o tratamento dessas alterações podendo ser feitas manipulações osteopáticas viscerais e estruturais, através da microfisioterapia buscando a causa primária dessas desordens víscero-somáticas na memória celular ou mesmo com  terapias das fáscias (fasciaterapia) entre inúmeras outras técnicas que proporcionam alívio definitivo das dores de origem víscero-somáticas. Recursos naturopáticos e de regulação do sistema nervoso autônomo também podem ser empregados em conjunto com essas técnicas.
O que se faz necessário é a avaliação correta e detecção precoce destas alterações funcionais para que o melhor método seja empregado restaurando a harmonia entre os órgãos e seus sistemas. E isso se faz de forma integrativa, respeitando o que há de único entre um indivíduo e o outro. 






domingo, 24 de janeiro de 2016

Microfisioterapia - Conheça um pouco mais sobre a técnica que pode ajudar você restaurar sua saúde.



A Microfisioterapia é uma técnica de terapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular a auto-cura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação. Essa agressão primária deixou traços (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células, esses traços ficaram guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imulógico que não conseguiu eliminar o agressor. Técnica de Terapia Manual desenvolvida na França em 1983 pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini, Seu embasamento teórico iniciou pelos estudos da embriologia, filogênese e ontogênese. Com essas informações desenvolveram mapas corporais específicos (similares aos meridianos de Medicina Oriental) e gestos manuais específicos e suaves que permitem identificar a causa primária de uma doença ou disfunção e promovendo o equilíbrio e manutenção da saúde. A Abordagem Manual é realizada seletivamente por camadas especificas do corpo. 





Porque a Microfisioterapia pode me ajudar?

Porque é fundada sobre um princípio natural e elementar da vida: ajudar o corpo a evacuar todos os traumas passados ou presentes que guarda na memória celular e que o impedem de funcionar bem, como pequenos grãos de areia numa mecânica. Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou o interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. Apesar deste vestígio, causar uma impressão de cura, o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo, se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas. A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos.

Quantas sessões são necessárias para se obter um bom resultado?
 
Para um sintoma dado, 3 sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado. A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas. As sessões deverão ser espaçadas de 3 semanas à 1 mês, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho. Se o problema for agudo, é provavelmente indicado duas sessões seguidas. Além disso, se 3 sessões não for o suficiente para reencontrar o vestígio deixado no organismo pelo acontecimento responsável pelos sintomas, é porque essa lesão está em outros campos de investigação e é por isso que a técnica está em contínua evolução. Por outro lado, é conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo, o paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos.

Como o fisioterapeuta percebe essas memórias na pele? 

A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também à superfície da pele. Estes ritmos vitais são percebidos pelas mãos como “micromovimentos”. O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos são normais, essa palpação se faz em um movimento de aproximação das mãos. Se os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou a distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar sua auto cura.

Como é realizada a sessão? 

Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 30 a 45 minutos. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca. O fisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as cicatrizes que obstruem o corpo controlando os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim o corpo vai reencontrar a memória do choque, concentrar-se nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor, muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência são percebidos antes que a sessão acabe.

Existem reações após a sessão? 

O trabalho que o corpo inicia vai provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias. É, assim, indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por um longo período de tempo…). Para que este cansaço seja mínimo, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia nos próximos dias que seguem a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação. É comum também os sintomas físicos como diarreia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias agressoras, o paciente deve então descansar e deixar o sistema imunológico trabalhar, com o mínimo de interferência medicamentosa possível, não esquecendo de beber muita água.

Porque não tratar somente a região dolorosa? 

Porque a memória traumática que causa a dor não está necessariamente no mesmo local. O corpo é uma máquina complexa com reações em cadeia que podem fazer-se em longas distâncias. É por isso que o tratamento não é localizado unicamente sobre uma região, mas sobre o conjunto do organismo, o fisioterapeuta considera o corpo na sua globalidade. Assim, dores lombares podem ter como origem as glândulas paratireoides situadas na base do pescoço: estas enviam uma mensagem química errada que provoca espasmos dos músculos da coluna a nível lombar. Por um diagnóstico micropalpatório compêndio, o fisioterapeuta poderá localizar e identificar a memória traumática que causa hoje a dor. Ajudando o corpo a eliminar esta cicatriz, vai causar não somente o alívio da dor, mas também vai ajudar o corpo a eliminar os riscos de recidivas, ou que essa memória desloque-se ou que ela cause uma degeneração.

É uma técnica científica? 

Hoje, considera-se ciência o que foi avaliado. O microfisioterapia foi objeto de mais de trinta tipos de avaliações, algumas em meio hospitalar e de acordo com protocolos rigorosos (duplo cego) mostraram o efeito benéfico da técnica de 74% de pacientes que sofriam de colopatia crônica. Investigações em laboratórios foram efetuadas da mesma forma referentes aos ritmos vitais do organismo vivo. Na Europa foram realizados 42 trabalhos científicos, no Brasil as pesquisas estão sendo realizadas, pacientes estão sendo examinados através das respostas do sistema nervoso autônomo e da variabilidade cardíaca antes e depois da sessão para que os resultados sejam examinados. Na Europa são 5.000 profissionais, lá o governo ja reconhece a microfisioterapia e paga por esse tipo de sessão, vendo-se tamanho benefício, na qualidade de vida, diminuição de medicamentos e bem-estar das pessoas.

Quais os problemas a Microfisioterapia pode aliviar? 

Muitas doenças e dores se devem a pequenas disfunções que se acumulam durante a nossa existência e terminam por enfraquecer o organismo. Essas disfunções podem ter com causa uma frustração, perdas, sentimentos de abandono, traumas que ocorreram na gestação, intoxicações e até mesmo as memórias hereditárias. A microfisioterapia ajuda o corpo a eliminar estas “cicatrizes” e pode ajudar a melhorar muitos estados de saúde. Ajuda o organismo a fazer sua reconstituição, evacuando os vestígios tanto emocionais como traumáticos. Muitos dos problemas de saúde podem encontrar uma possibilidade de melhora com a microfisioterapia.


Como é a sessão? 

A sessão dura em média de 30 a 45 minutos. Após relatar os motivos de sua consulta, o paciente se deita sobre maca, geralmente ainda vestido. Os ritmos vitais são mais fáceis de se perceber sobre roupas leves.

A primeira parte do trabalho é uma investigação micropalpatória que nos permite reencontrar a causa responsável pelo sintoma relatado, essas são chamadas cicatrizes patológicas. A segunda parte consiste em procurar o sintoma que a cicatriz causou. Nesta ordem, o terapeuta mantém sua mão na causa (cicatriz) e investiga com a outra mão a conseqüência (o sintoma) percorrendo a linha média do corpo à procura o nível afetado. Uma vez que o nível é definido, a procura é feita na linha transversal deste nível, o tecido atingido permite reencontrar o sintoma e a sua localização no corpo que se manifesta por uma restrição entre o tecido atingido no nível e o órgão afetado.

Neste momento, é possível dar aproximadamente a data em que o acontecimento instalou-se solicitando pela palpação uma resposta do órgão a uma data definida pelo terapeuta. O organismo do doente reage a esta data e a restrição é percebida pelas mãos do terapeuta. Embora não se possa compreender totalmente este fenômeno, a fixação de datas traumáticas são informações interessantes, pois elas permitem o paciente saber a origem da desordem. A compreensão da causa da dor presente, serve também como uma prevenção.

Uma vez identificada e localizada, a cicatriz é estimulada a desencadear os processos de auto cura, de maneira quase instantânea. É um diálogo direto com a memória tecidual da pessoa, efetuada por via palpatória, sem outro apoio. O mecanismo de auto correção é obtido desta maneira, igualmente tanto nos adultos como nos bebês.




Fonte: microfisioterapia.org

sábado, 2 de janeiro de 2016

Como fazer um plano para o Ano Novo dar certo



Um novo ano começa e sempre nos perguntamos por que não conseguimos cumprir as metas que definimos no ano anterior. O problema é que muitas vezes as pessoas definem algumas metas, mas sem planejar ou pensar como farão pra colocá-las em prática. Cada um tem sua própria desculpa para não ter conseguido cumprir suas resoluções.

Na verdade, as razões para deixarmos de fazer algo podem ser muitas, mas o que podemos afirmar é que se você quiser aumentar suas chances de conseguir colocar em prática suas resoluções de ano novo, deve considerar dois pontos: ATITUDE e ORGANIZAÇÃO. Tomar a atitude já é um grande e fundamental passo, mas é preciso também organização e planejamento para que suas metas sejam concretizadas em 2016.

Nós sabemos que no início do ano muitos são os planos. Comprar ou trocar o carro, emagrecer, parar de fumar, ser melhor profissional, dentre outros desejos que, ano após ano, nos propomos a realizar, porém nem sempre conseguimos obter sucesso. Por isso, o segredo para começar o novo ano com sucesso é passar do desejo para a ação, buscando concretizar nossas metas com realizações. Precisamos colocar por escrito nossas metas e estipular prazo de realização para cada uma delas.

Homens e mulheres que sabem onde querem chegar e estão dispostos a pagar o preço necessário para realizar todos seus desejos num período de 365 novos dias podem alcançar seus alvos. Por isso, é importante canalizar pois todas nossas potencialidades no planejamento e na realização de planos possíveis, compensadores e fundamentados no amor, no desenvolvimento, na partilha, na solidariedade, honestidade e acima de tudo no enfrentamento das dificuldades.

O psicólogo inglês Richard Wisemen, da Universidade de Hertfordshire, realizou uma pesquisa com 3 mil participantes que fizeram resoluções de final de ano. No início do ano, 52% dos participantes estavam altamente confiantes no sucesso de seus planos, mas… no fim das contas, 88% falharam. Apenas 12% das pessoas que estabeleceram resoluções de fim de ano conseguiram cumpri-las. Essa é a baixíssima porcentagem de “heróis” que conseguem cumprir aquelas promessas que fizeram a si mesmos. Talvez seja a prova que faltava de que promessas de final de ano são realmente feitas para serem descumpridas.

Ao fazer planos de Ano Novo devemos nos comprometer a um plano específico para quando e onde você está indo realizar cada objetivo traçado. Quanto mais determinado e organizado você for,  maior será a probabilidade de êxito na realização de suas metas.

Em um estudo recente publicado no Journal of Personality e Psicologia Social , o professor assistente EJ Masicampo descobriu que quando uma pessoa se compromete com um plano específico para realizar um objetivo, existe verdadeira chance de que esse plano se torna executável. "Uma vez que um plano é feito, podemos parar de pensar em um gol", diz Masicampo, que estuda o estabelecimento de metas e força de vontade. "Isso libera a nossa mente para se concentrar em outras tarefas ou simplesmente aproveitar o momento atual."

EJ Masicampo descreve quatro elementos essenciais para um plano ser bem-sucedido:

1. Especificar exatamente o que você vai fazer e em que situação (onde e quando).

2. Tem de estar sob o seu controle e não depender de ações de outra pessoa.

3. Incluir oportunidades específicas para atingir a meta em situações prováveis de ocorrer.

4. Concentrar-se em um objetivo em que você é motivado para realizar.
Mais importante, diz ele, "Você tem de imaginar realizando o seu plano, imaginando completar certas tarefas." Imaginar fazendo algo tem um efeito similar sobre o cérebro como realmente fazê-lo. Desde resoluções mantendo criando muitas vezes novos hábitos, isto dá-lhe um começo no desenvolvimento do comportamento desejado. "É tudo sobre como fazer algo fora do gol, até chegar finalmente dentro do Gol, criando hábitos e tarefas antes do tempo", afirma.

Este tipo de planejamento funciona melhor para objetivos menos complexos.  Masicampo sugere quebrar resoluções de Ano Novo em etapas, de modo que o objetivo geral pode mais provável ser atingido. Alguém com o objetivo de perder peso, por exemplo, deve fazer planos para situações específicas que podem ajudá-los a realizar o objectivo global.

Decida como você irá agir em uma determinada situação", diz Masicampo. Por exemplo, se você visita um restaurante particular, então você vai pedir uma salada em vez de os anéis de cheeseburger ou cebola.  O plano dá-lhe uma sugestão para agir. Se você cometer o plano, tudo que você tem a fazer é esperar para a sinalização. Quando a situação surge, você só faz isso porque você já sabe o deve fazer.

Não é necessário ser nenhum gênio do gerenciamento de projetos para aumentar as chances de a sua resolução de ano novo dar certo. O essencial é dar um passo além, saindo do terreno das intenções e entrando no dos planos.
Eis aqui algumas sugestões de como fazer:

1. Selecione menos objetivos: Não é razoável imaginar que você conseguirá mudar vários pontos da sua vida de uma vez só, em um único ano. E a própria quantidade de desejos que muitas pessoas colocam na sua lista de expectativas para “o ano novo” ajudam a dar uma desculpa para descumprir. Escolha bem, escolha poucos, e leve a sério – se possível, defina um único objetivo de mudança de vida para o ano!

2. Junto com o seu objetivo defina uma meta: Os objetivos de ano novo já compartilham entre si uma característica de meta: têm prazo definido por natureza: serão executados “no ano que entra”. Então aproveite e defina o seu único objetivo já na forma de uma meta desafiadora, alcançável e mensurável. Alguns exemplos (que deixam de mencionar o horizonte temporal por razão óbvia): praticar esportes 3x por semana durante, estudar 6h por semana, economizar 8% do salário todos os meses para comprar um carro, ou o que quer que seja. Mas defina com clareza!

3. Crie o plano de ação associado: Meta e plano de ação nascem juntos, e neste caso simplificado o plano pode tomar a forma de uma lista simples de atividades que conduzirão ao objetivo desejado: se a meta é perder 6kg e não recuperá-los, as ações podem incluir itens como parar de tomar refrigerante em casa, tomar café da manhã reforçado e jantar menos, caminhar 60min 4 vezes por semana, parar de fazer “refeições” em restaurantes fastfood, etc.

4. Não tenha medo de ser gradual: Mudanças radicais também podem ser atingidas em passos pequenos. Se puder, defina seu plano de ação pensando grande, mas começando pequeno – nenhum sedentário começa a correr fazendo 12km por dia. Associe metas trimestrais escalonadas, ou já preveja a periodicidade em que irá revê-las.

5. Acompanhe a execução de olho no calendário: Você pode definir em qual mês irá realizar determinadas atividades do seu plano. Por exemplo: se o objetivo é aprender inglês básico para poder viajar no final do ano que vem, e se março chegar e você ainda não tiver se matriculado em um curso, já vai dar para saber que a coisa não está indo bem. Se a intenção é perder peso, você pode quantificar metas (realistas!) para cada mês. Mas não quantifique apenas o efeito (a perda de peso), e sim os processos (número de horas de caminhada semanais, redução de refrigerantes, etc.)

6. Comece já: Após definir seu plano, registre-o detalhadamente (será um contrato de você consigo mesmo!) e comece imediatamente a segui-lo. Esperar o fim das férias ou o carnaval, dando a si mesmo algumas semanas para agir ao contrário do que você planeja para o futuro, é simplesmente uma forma de se enganar.

7. Siga o plano: Projetos pessoais e definidos informalmente não têm grandes chances de sucesso se você não se esforçar para seguir o que planejou, ou para alcançar as metas que definiu. Cabe só a você!



Dicas para fazer com que as resoluções de Ano Novo sejam efetivas



1. Fazer uma dieta – “segunda feira eu começo” ou, “depois das festas vou entrar numa dieta mesmo”. Já ouviu isso?

Dica: Procure ajuda, encontre uma motivação que justifique o esforço.

2. Fazer aquela viagem que sempre quis –
Acho melhor você se mexer ou vai acabar nunca conhecendo aquele lugar dos seus sonhos.

Dica: compre revistas, pesquise na internet.

Comece a materializar este sonho. Faça um roteiro da viagem que gostaria de fazer, mas no papel, de forma organizada. Faça cotações em agências e tenha uma ideia de quanto iria gastar. Se não tiver dinheiro, defina o valor que pode economizar e o prazo necessário para obtê-lo. Abra uma poupança específica para esta finalidade. Marque na sua agenda datas e ações que vão ajudá-lo a cumprir sua meta. Marque suas férias na empresa onde trabalha.

3. Parar de fumar

Dica: neste caso, tomar uma atitude é fundamental.

Converse com pessoas que conseguiram parar e encontre uma história inspiradora. Se precisar de ajuda, digite "quero para de fumar" em qualquer buscador, como o Google por exemplo, e encontrará dezenas de possibilidades.

4. Quitar todas minhas dívidas- não aumentá-las já é um ótimo começo

Dica: leia os artigos sobre como sair das dívidas. Busque ajuda com pessoas que trabalham na área financeira. Faça um levantamento de suas receitas e despesas.

5. Ser mais organizado- essa resolução é minha preferida e acredite, a mais importante

Dica: Defina poucas metas ou resoluções.

Fica mais fácil manter o foco. Coloque tudo no papel. O simples fato de escrever, reforça o compromisso. Mantenha anotações atualizadas em sua agenda ou organizador pessoal.



Aproveite essa época para planejar sua vida para o ano novo
 
Por Nelson Fukuyama

Estamos em janeiro e mais um ano novo começa com planos e desejos de sucesso. Esse período pode ser ideal para você estabelecer suas metas pessoais e profissionais para 2016. Separe um momento só para você. Tranque-se em sua sala ou em algum lugar ideal para refletir e determinar suas metas.

Antes de tudo, agradeça a Deus pelos momentos que você teve em 2015. Ainda que tenha passado momentos difíceis, acostume-se a agradecer a tudo e a todos, por tudo o que aconteceu, pois certamente cada coisa, cada fato, terá tido um propósito em sua vida.

Em seguida, pegue um papel em branco, ou o seu white book (livro branco), ou uma agenda, e escreva nele todos os seus sonhos, suas metas, mesmo que pareçam impossíveis. Procure ser específico. Li certa vez a história de um pastor coreano que precisava de uma bicicleta para fazer seu trabalho pastoral. Ele não só pediu a Deus uma bicicleta qualquer; ele escreveu todos os detalhes da bicicleta que queria e foi assim exatamente o que aconteceu.

Estabeleça suas metas para sua vida profissional. O que você vai fazer para melhorar seu desempenho profissional, como pode ser o seu relacionamento com seus colegas de trabalho, como eliminar dificuldades e falhas, que cursos poderá fazer, iniciar ou mesmo concluir. Determine valores para seu salário. Se for dono de seu próprio negócio ou empresa, determine metas, defina ampliação de seus negócios e seu faturamento. Se você pretende mudar de emprego ou ocupação, descreva em detalhes o que pode ser feito.

Depois, imagine os elementos que você possui ou pode precisar para atingir essas metas, indicando, por exemplo, o nome de pessoas que podem ajudá-lo a atingir essas metas. Também, descreva o momento do ano que isso poderá acontecer. Deixe um espaço ao lado de cada anotação para você escrever mais tarde quando isso acontecer.

Faça isso também para os seus desejos pessoais. Seja específico também para cada um deles. Se deseja trocar de carro, ou quer comprar um carro novo, ou uma casa nova, ou quer uma companhia, um novo amor, desenhe formas para a sua casa e para o seu carro.

Ao final desse momento, guarde essa lista em algum lugar pessoal. Não se esqueça delas, guarde cada coisa no seu coração. Passe a batalhar para que cada uma se realize. Como devem ser coisas do bem, você vai ver que vão acontecer. Dificuldades irão surgir, mas você vai superá-las!